Comentei sobre como chegar até Veneza, mas não como se locomover pela cidade. A princípio parece complicado, mas não é nenhum bicho de sete cabeças.
Porém, se não tiver senso de direção, leve alguém com você que tenha. É impossível usar mapa de papel (como não usei o Google Maps no celular, não sei dizer se funciona, mas acredito que sim, porém sua conta de telefone será bem salgada).
Enfim, o mapa de papel vai te deixar ainda mais confuso. Siga seu GPS interno, se ficar na dúvida, aí sim, consulte. Há indicações com flechas de sentido para os principais pontos, e funcionam.
Para caminhar entre Rialto e San Marco é uma reta só de 450 metros, por exemplo. Se você entender isso antes, fica muito fácil.




Em uma tarde, para explorar a cidade, eu fui a pé de San Marcos até Rialto costurando um caminho paralelo pelo Grande Canal, foi quase uma hora e valeu a experiência. Quando achei que estava perdido, segui a indicação de rua e deu tudo certo.
Nem adianta pedir informação, a maioria dos transeuntes é formada por turistas, como você. Mas faz parte da diversão, perder-se por canais desta que é uma das cidades mais românticas do mundo.
Para visitar Murano, ou fazer um tour pelo Grande Canal e ver os Palácios, você pode contratar um agência / barco especial, ou simplesmente usar o transporte público. http://www.alilaguna.it/en
Tour privado por Palácios
Alguns moradores abrem seus palácios para visitas, e eles mesmos te levam para conhecer a casa onde vivem. A “entrada” custa 100 euros, mas é imperdível.
Onde se hospedar
Procure hotéis perto da Piazza San Marco, ou entre a praça e Rialto, sua vida será muito mais fácil. Você estará ao lado das principais atrações como Ponte de Rialto, Piazza San Marcos e Campanário, Palácio Ducal, Ponte dos Suspiros, Palácio Grassi e Academia de Belas Artes (é do outro lado do Grande Canal, mas você pode cruzar a pé pela ponte da academia).
Para quem não quiser ir até Murano, ou não tiver tempo, na região da Piazza de San Marcos há inúmeras Galerias de Murano.
Gondolas


O preço é fixo. Mínimo de 80 euros para duas pessoas. E nem adianta tentar pechinchar. A cidade está infestada de turistas e se você não for, outros irão. O passeio é rápido. São 30 minutos inesquecíveis. Vale cada centavo. Eu peguei a gôndola em frente ao Palácio Ducal porque queria fazer o trajeto que passa pela Ponte dos Suspiros.
Restaurantes de cozinha veneziana

Dos quatro lugares que comi, indico dois restaurantes de comida típica veneziana, no bairro de San Marco.
O primeiro é uma osteria, bistrot à la italiana, boa comida a preços mais justos. Passei em frente da Osteria da Carla, gostei da cara do lugar, e fiquei observando as pessoas que entravam. Muitos italianos. Ou seja, estou na Itália, o restaurante é um bistrot italiano, e ainda frequentado por italianos. Não tive dúvida, entrei e sentei. Gostei principalmente do sortidos de tapas de entrada. Sim, não é só a Espanha que tem seus tapas, Veneza também. São típicos da região do Vêneto.
O outro restaurante se chama Bistrot de Venise, mas não tem nada de bistrot – prepare o bolso, mas é muito, muito, bom. Jantei duas vezes e em ambas foi um banquete dos deuses. Tenho vontade de voltar à Veneza somente para comer neste lugar.


E como descobri? Na minha primeira noite na cidade, pedi indicação de restaurante na recepção do hotel. No caminho para o local, passei pelo Bistrot de Venise. Primeiro me chamou atenção o cardápio na porta, depois os adesivos na janela: Guia Michelin 2014, 2013, 2012, 2011, 2010 e assim por diante . . . (cheguei a almoçar no indicado pelo hotel, não estava ruim, mas comer mais ou menos na Itália é um pecado).
Osteria da Carla
Corte Contarina 1535 1535. Telefone: 0415237855
Bistrot de Venise
http://www.bistrotdevenise.com
Calle dei Fabbri, 4685. Telefone: 0415236651